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E o mundo se abriu

[PT] Aqui estamos. Imersos em nosso próprio pequeno gigante Universo individual. Tão obcecados com as nossas próprias dores. Tão desesperançosos de um futuro que pareça mais tranquilo. Os problemas parecem grandes demais. Os muros altos demais.



No meio de todo caos que habita uma mente inquieta, lembrar das coisas do mundo, de cada um dos sete bilhões de pessoas na Terra e saber que não andamos sozinhos é um conforto. As vezes pode ser solitário, sim. Podemos nos sentir sozinhos. Mas com um pouco de esforço em olhar ao nosso redor, fica nítido que, no fundo, todos somos tão parecidos. Enfrentamos o mundo e encaramos histórias parecidas. Com medos parecidos. Alegrias parecidas. E desejos parecidos.


E aí algo grande acontece. Nessa conexão, vemos que um ajudando o outro, conseguimos fazer da nossa trajetória um espaço mais receptivo, mais calmo, mais acolhedor. Nós temos o poder de mudar a nossa realidade e a das pessoas que amamos. E o melhor de tudo? A nossa capacidade de aumentar esse círculo é infinita - bom, quase.


Porque ao invés de amar cada vez menos, não ousamos amar cada vez mais, cada vez melhor? O caminho para a cura - ou pelo menos para o alívio - das nossas dores tão profundas será o amor compartilhado entre nós? Eu arrisco dizer que sim. Que temos essa chance, esse destino. Só nos falta deixá-lo acontecer.


Por experiência própria, deixar os outros verem, aos poucos, além dos portões da nossa casa nos faz mais bem do que mal. Acredite.

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